Amasse o aipim com garfo, ou, se quiser se sentir moderno, use o processador. Junte os outros ingredientes — menos a farinha e o fermento (eles entram depois, como convidados de honra).

Coloque essa mistura cremosa numa bacia grande. Acrescente o fermento e vá juntando a farinha aos poucos. Guarde um punhado para o final, porque vai ajudar na amassação — e, convenhamos, sempre rola uma farinhada básica na bancada.

A massa vai grudar um pouco nas mãos? Vai. Você vai achar que deu errado? Também. Mas calma: é assim mesmo! Vá colocando só o mínimo necessário de farinha para conseguir trabalhar — o segredo é ter fé (e braço).

Divida a massa em 3 partes e coloque cada uma em uma forma de pão untada com óleo e um pouquinho de farinha.

Cubra e deixe os pães descansando num cantinho protegido — pode ser dentro do forno desligado, se estiver frio. Espere até eles dobarem de tamanho, o que pode levar um tempinho (pães também têm seu ritmo, como a vida).

Pincele os pães com gema misturada com um tiquinho de água (ou manteiga derretida, se quiser um dourado digno de comercial de margarina).

Agora, respire fundo e espere esfriar antes de cortar. Eu sei que é difícil, mas vale a pena.

E pronto! Três pães lindos, dourados e com sabor de vitória (e mandioca).